segunda-feira, 26 de setembro de 2011

domingo, 25 de setembro de 2011

Porque não podemos por vinho novo em odres velhos



Mateus 9: 14-17


INTRODUÇÃO:
Os discípulos de João perguntaram a Jesus, certo dia, por que eles e os fariseus jejuavam muitas vezes, mas os seus discípulos não jejuavam. A pergunta deles refletia a mentalidade tradicional e religiosa que reinava em suas vidas e nas vidas dos fariseus, naquele tempo. Eles se esforçavam no cumprimento de rituais e liturgias cansativas e sacrificantes, na tentativa de agradar a Deus, não percebendo que agiam sem discernimento e sem a orientação do Senhor para aquilo.

DESENVOLVIMENTO:
O Senhor Jesus, então, lhes explicou que os filhos das bodas (seus discípulos = a igreja) não precisam jejuar quando o noivo (O Senhor Jesus) está presente. Isso quer dizer que quando o Senhor está presente e estamos em comunhão com Ele, não precisamos jejuar; precisamos é nos alegrar e nos regozijar com a festa das bodas.

Mas quando o noivo for tirado, então os discípulos jejuarão. O jejum é um meio de Graça que usamos quando sentimos falta de comunhão com o Senhor, quando percebemos que Ele está “longe” por causa de alguma dificuldade ou necessidade na nossa vida.

Em seguida Jesus falou sobre coisas relacionadas ao modo de vida religiosa vivida por eles e pelos fariseus, mostrando a necessidade de uma mudança total nas suas vidas, a fim de entenderem e absorverem as Boas
Novas que o Senhor tinha para eles:

Ninguém deita remendo de pano novo em vestido velho ... - O vestido fala da nossa vida e do nosso testemunho. Existem pessoas que vivem na religião e na tradição, e quando conhecem a Obra do Espírito, muitas vezes ao invés de se definirem na Obra, querem aplica-la na sua religião ou tradição. Essas pessoas são chamadas pelo Senhor para uma vida nova na revelação, mas preferem permanecer na sua religião e aplicar o que aprenderam na sua igreja, tentando renovar o que é velho. Isso não funciona, pois é preciso uma mudança interior para se entender e viver a Obra. A tentativa de mudança meramente exterior, termina por abrir uma rotura maior no vestido.

Nem se deita vinho novo em odres velhos – O vinho novo é a Obra e a bênção do Espírito Santo na nossa vida, que é tipo do odre. Quando se coloca um vinho novo em um odre, é preciso que este seja novo também, para poder suportar a expansão provocada pela fermentação natural do vinho. Se o odre for velho, ele não suporta esse processo e se rompe, derramando o vinho.

Para conservar a Obra no nosso coração, é preciso uma mudança na nossa vida, na nossa mentalidade e no nosso coração. As coisas da tradição, da religião e do mundo de pecados, precisam ser deixadas para trás, pois a conservação destas coisas podem provocar a perda da bênção (o derramar do vinho).

CONCLUSÃO:
O homem que foi chamado pelo Senhor, precisa ser renovado no espírito cada dia, para que possa absorver e viver as revelações que o Senhor tem dado, pois a Obra é dinâmica e sempre está se expandindo e se aperfeiçoando.

A Palavra diz: “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento”(Romanos 12: 1).

***

Primeiro tem que se esvaziar o velho e neste processo você se sente vazio, oco, sem sentido, tem que esvaziar e nem pode por o vinho novo em odres velhos. É o vinho e os odres.O silêncio de Deus é o tempo
em que Deus está formando em nós uma nova estrutura para derramar uma nova unção.Lucas 5:36-39.

O que significa quebrar o vaso? Acontece quando ninguém te reconhece, esquecem de você, e passam por você e não te veêm. A Bíblia nos ensina não só a receber vinho novo, mas a prepararmos odres novos. Um vinho fino com grau certo de fermentação pode estourar um odre velho.
É o princípio da vida; do fermento, dos pequenos começos com grandes promessas.
Uma renovação radical significa retorno para os princípios básicos, voltar à raiz. Pedir: "Aviva oh Senhor a Sua obra no meio dos anos, no meio dos anos às notifica", é dizer: "Senhor estamos esgotados do vinho velho, queremos vinho novo, queremos avivamento"
Eis que as coisas velhas já se passaram ….Odres não são eternos, há uma necessidade de odres novos, e além de não serem eternos, não são sagrados.
Se abra para o novo de Deus!
Deus tem vinho novo, e o vinho novo é muito melhor do que o que acabou.
O que Deus tem pra fazer com você é inédito, é algo novo e grande. E o Senhor vai te surpreender.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Latino lança musica evangelica- Que horrror!!!!!!

Malafaia pediu, a gente posta: “blogueiros são filhos do diabo”, diz o pastor


Por Paulo Siqueira 

O Pr. Silas Malafaia, no programa da semana passada (pois nessa semana ele está reprisando pela enésima vez a profetada gospel do Morris Cerullo), incitou os sites e blogs apologéticos, que criticam sua famigerada Teologia da Prosperidade, a postar o vídeo onde ele chama os blogueiros de “filhos do diabo”.

Pois bem, Silas, abaixo está o vídeo. Apesar de tristes por um pastor se deixar comprar pelos ensinos heréticos da teologia da prosperidade, que nada têm a ver com o Evangelho puro e simples de Jesus Cristo, ficamos felizes por saber que somos reconhecidos como diabos (adversários) dos profetas de Mamom, dos fariseus pós-modernos, dos lobos que ensinam as ovelhas a entesourarem na terra, a colocarem seus corações nas bênçãos materiais, ao invés de buscarem unicamente, e sem maiores interesses, a Jesus.

A Deus (ao verdadeiro!) seja toda a honra e toda a glória para sempre.


“Vós fazeis as obras de vosso pai. Disseram-lhe, pois: Nós não somos nascidos de prostituição; temos um Pai, que é Deus. Disse-lhes, pois, Jesus: Se Deus fosse o vosso Pai, certamente me amaríeis, pois que eu saí, e vim de Deus; não vim de mim mesmo, mas ele me enviou. Por que não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a minha palavra. Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira. Mas, porque vos digo a verdade, não me credes.” – Jo 8.41-45

Realmente, em alguns pontos concordamos, porém é preciso lembrar que dentro da tradição de Israel havia vários tipos de profetas: os profetas pagos, aqueles que eram pagos para profetizar mentiras direcionadas pelas vaidades dos reis de Israel; os falsos profetas, que surgiam em meio ao povo com falsas profecias, para enganá-lo, porém sucumbiam com suas próprias palavras; e o outro tipo eram os profetas do Deus Altíssimo, que traziam as verdades de Deus, não importando o que isso lhes custaria. Profetizavam contra os reis, contra a sociedade, muitos perdendo a vida, porém significam a boca de Deus em meio ao povo.

Outro ponto é a questão de que Deus é juiz, e é nesse ponto que devemos ter grande temor. Esse blog está firmado no princípio de que Deus tudo vê e tudo sabe, e é Nele que confiamos como verdade absoluta. Realmente, um dia todos nós seremos julgados diante do Trono Daquele cujo nome é o único digno de louvor e glória, e é a isso que tememos.

Mateus 7 deixa claro que, na mesma medida em que julgarmos, seremos julgados. Gálatas 6 também nos diz que de Deus não se zomba, e que o homem colhe o que planta. Baseados nisso é que combatemos as heresias e os falsos profetas de nossa época. Porém, jamais nos esquecemos de que a Igreja de Cristo tem sua responsabilidade para com o mundo, responsabilidade essa que tem sido negligenciada pelos pregadores da teologia da prosperidade, teologia essa fundamentada em princípios puramente terrenos, pois a prosperidade bíblica não compartilha com as vaidades humanas.

Prosperidade cristã é fundamentada em três princípios:

1) responsabilidade social: é preciso que a Igreja produza cristãos com uma fé cidadã, ou seja, uma fé que responda às necessidades dos seres humanos no mundo, uma fé que enxergue a fome, a pobreza, a destruição da vida pelas guerras, que reconheça a destruição do planeta e que tenha, acima de tudo, o compromisso com a vida, a vida em abundância que Cristo prometeu, não produzida para a vaidade, mas sim na essência do Evangelho, que é o amor ao próximo, e isso vem totalmente contrário à teologia da prosperidade, pois nela a verdadeira essência está no Eu, produzido na cegueira e na busca desenfreada dos tesouros deste mundo;

2) responsabilidade com o Reino de Deus: essa responsabilidade é de todos aqueles que reconhecem no mundo seu verdadeiro papel como membros de uma Igreja, que deve responder ao clamor do mundo em suas necessidades essenciais, que são salvação, libertação do pecado e transformação do caráter de todo aquele e aquela que se coloca diante de Deus, e tem sua vida transformada de dentro para fora, através do Evangelho de Cristo Jesus. Essa transformação não é para os deleites, mas sim para que o Reino de Deus seja estendido ao mundo, provocando nele transformações de vidas. Esse é o papel dos políticos, dos professores, dos líderes, ou seja, de cada cristão: ser sal e luz para o mundo que caminha em trevas;

3) responsabilidade com a verdadeira missão da Igreja: amar os seres humanos como Deus nos amou, pois o texto áureo da Bíblia nos diz que Deus amou o mundo de tal maneira, que enviou Seu Filho para que o que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Essa é a mensagem central do verdadeiro Evangelho de Cristo, e essa é a boa-nova da Igreja para o mundo.

E essa é nossa bandeira, é a nossa teologia, que prega a soberania de Deus, contrária e acima de toda vontade humana. Podemos ser chamados de “filhos do diabo” ou até mesmo de “fariseus”, como já fomos chamados por uma multidão na Marcha para Jesus de 2010, mas temos a consciência de que lutamos contra a realidade do mundo, pois lutamos pela liberdade moral, pois não somos escravos do pecado e nem escravos das leis humanas.

Sabemos que incomodamos, mas incomodamos pois não somos levados por qualquer vento de doutrina. Não nos deixamos sucumbir pelas vaidades do mundo, pelos tesouros dessa terra, motivados por ouro e prata desse mundo. Não nos deixamos influenciar por jatinhos, carros importados, roupas de grife, mansões e toda a pompa que os tesouros desse mundo podem dar. Somos proclamadores da Igreja invisível de Cristo Jesus, que está além dos tesouros dessa terra.

Somos a voz que clama no deserto, que clama alto “raça de víboras, arrependei-vos, pois vos é chegado o Reino dos céus”. Essa é a mensagem de todos e todas que crêem no Evangelho puro e simples.

Realmente, eu creio que o Justo Juiz julgará a todos, e é nisso que meu coração crê, que muito em breve, todos e todas daremos conta de cada palavra.

“… onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.” – 2 Co 3.17